Equipe de profissionais em sala moderna discutindo metas de OKRs em agência de marketing

Faz alguns anos que venho observando as mudanças no mercado de agências de marketing digital, principalmente quando o assunto é gestão e metas. Quando ouvi falar em OKRs pela primeira vez, confesso que achei distante da realidade brasileira. Mas, hoje, vejo cada vez mais exemplos reais de agências utilizando essa metodologia para criar um crescimento diferente, menos confuso e mais consciente.

OKRs mudam a forma como damos propósito às metas.

Eu já testei diversas formas de definição de objetivos em agências – desde aquelas metas soltas, anotadas numa planilha, até sistemas mais antigos de indicadores. Mas nada me satisfez tanto quanto a mentalidade dos OKRs, principalmente depois de conhecer o trabalho da Ultralize, que tem ajudado centenas de agências a abandonar a operação caótica e construir um caminho de crescimento sustentável.

Entendendo OKRs: o básico para agências

OKRs é a sigla para Objectives and Key Results, ou, em português, Objetivos e Resultados-Chave. É um jeito muito simples de criar foco e clareza no que realmente importa para o negócio. O objetivo é inspirador, enquanto o resultado-chave é mensurável.

Percebo que algumas pessoas ainda confundem OKRs com metas tradicionais. Eu mesmo já caí nessa armadilha. Mas a diferença principal está no foco: enquanto a meta tradicional costuma ser estática, OKRs exigem acompanhamento frequente e revisão. Isso faz toda diferença em um ambiente ágil como o das agências de marketing em 2026.

  • Objetivo: define a direção e o propósito.
  • Resultado-chave: mostra onde você quer chegar, de forma mensurável.

Por exemplo, um objetivo pode ser “Conquistar maior reconhecimento regional”. Já os resultados-chave poderiam ser:

  • Dobrar o número de menções espontâneas nas redes sociais até junho.
  • Fechar parceria com três veículos de imprensa locais nos próximos 3 meses.

Por que OKRs são ainda mais relevantes em 2026?

Nos últimos anos, tanto no Brasil quanto fora, as demandas e oportunidades para agências mudaram profundamente. A concorrência aumentou e a tecnologia evoluiu. Porém, nunca foi tão difícil manter todos da equipe alinhados. Conversando com mentores da Ultralize, percebi que a implementação dos OKRs virou um divisor de águas para quem deseja se destacar e fugir da “apagação de incêndios" que tanto esgota líderes na operação.

OKRs ajudam agências a criarem objetivos claros, mensuráveis e inspiradores, atuando como “bússola” para líderes. Não é exagero: já vi equipes ganharem ritmo, foco e até mais união. Internamente, o ambiente muda porque todos sabem onde querem chegar.

Como criar OKRs na prática para sua agência

Sinceramente, fazer isso pela primeira vez assusta um pouco. Mas fui aprendendo que é mais simples do que parece quando se entende o passo a passo, ajustando para a realidade da agência. Aqui está como costumo recomendar:

  1. Escolha o momento certo. Não espere o “ano novo” ou virada de mês. OKRs podem ser implementados a qualquer momento, com ciclos trimestrais ou mesmo mensais.
  2. Defina o objetivo. Pense no que realmente vai transformar sua agência nos próximos meses. O objetivo não deve ser um número, e sim um resultado ambicioso, motivador.
  3. Liste de 2 a 5 resultados-chave. Para cada objetivo, crie resultados que possam ser mensurados claramente. Aqui vale ser criterioso, algo que pode ser efetivamente comprovado, sem espaço para interpretações.
  4. Compartilhe e debata com o time. Não imponha OKRs de cima para baixo. Envolver o time é algo que aprendi com erros passados. O resultado vem quando todos entendem e abraçam o desafio.
  5. Acompanhe periodicamente. Assemble checkpoints rápidos, semanais ou quinzenais. Não deixe para revisar só no final do ciclo.
  6. Seja flexível para ajustes. Cenários mudam, especialmente em marketing. Se um resultado-chave passou a não fazer mais sentido, ajuste sem medo.

Já vi várias agências ganharem tração assim, tendo seus líderes finalmente com tempo para pensar no negócio e não só na operação, algo que inclusive é defendido em conteúdos como categoria de estratégia do blog da Ultralize.

Principais desafios e armadilhas dos OKRs em agências

Eu seria leviano se dissesse que implementar esse modelo é livre de tropeços. Na minha trajetória, me deparei com algumas resistências que, se não são contornadas, podem minar o processo. Fique atento a:

  • Objetivos soltos: Criar OKRs sem conexão com os problemas reais da agência.
  • Resultados-chave vagos: “Melhorar a qualidade das entregas” não é um resultado mensurável.
  • Acompanhamento deficiente: Lançar OKRs no papel e esquecer de monitorar.
  • Sobrecarga de metas: OKRs devem ser poucos e bem selecionados, não uma lista enorme.
  • Falta de cultura de aprendizado: Se o erro não for permitido, a honestidade some e tudo vira teatro.

Um erro que já cometi foi criar objetivos grandiosos demais, impossíveis de serem alcançados. Aprendi com a prática: OKRs desafiam, mas precisam ser possíveis; devem motivar, não desanimar.

Equipe reunida em sala de reunião, discutindo resultados de painéis de OKRs na parede OKRs e a cultura de agência: integração real

Quando penso em gestão de pessoas e em cultura interna, vejo que os OKRs têm um papel que vai além da produtividade. Eles criam pertencimento. Já presenciei equipes comemorando resultados-chave atingidos como se fosse a vitória de um campeonato – e isso faz total diferença!

Claro, para que isso funcione é preciso transparência, além de exemplos práticos vindos dos próprios líderes. Precisamos, enquanto donos ou gestores, explicar o porquê das escolhas e demonstrar que os OKRs não são “mais uma meta imposta”, mas sim uma porta de passagem para uma agência mais saudável e lucrativa – algo que está muito conectado ao propósito da Ultralize.

Inclusive, vale dar uma olhada em relatos e estudos de caso no artigo Como as agências aumentaram faturamento aplicando OKRs, que mostra histórias reais de agências brasileiras.

Ferramentas e recursos: o que usar?

Muitos me perguntam o que eu uso ou indico para acompanhar OKRs. Sinceramente, já testei planilhas simples, quadros kanban e plataformas digitais. O segredo nem sempre está na ferramenta, mas na rotina de acompanhamento e na clareza dos resultados. O uso da ferramenta deve ser natural, e qualquer planilha bem ajustada já resolve para a maioria das agências, especialmente as que estão começando nesse método.

O ponto é: não deixe a definição e acompanhamento dos OKRs se perderem em detalhes técnicos. O tempo gasto deve estar na análise de evolução, não na burocracia da atualização.

Para mais dicas de acompanhamento e controle, vale ler os conteúdos da categoria de gestão do blog.

Tela de computador mostrando dashboard de OKRs com gráficos coloridos e metas de agência Dicas práticas para não perder o ritmo dos OKRs

Para não deixar o tema cair no esquecimento (e confesso que já passei por essa fase mais de uma vez), adotei algumas práticas simples que fazem diferença:

  • Monte reuniões curtas e regulares de acompanhamento.
  • Coloque os OKRs visíveis em um painel físico ou digital – o visual estimula a lembrança.
  • Comemore pequenos avanços, não só a meta final. O caminho precisa ser reconhecido.
  • Facilite o feedback entre as áreas e incentive sugestões para melhoria dos próprios OKRs.
  • Registre aprendizados ao final de cada ciclo. Isso dá clareza para o próximo.

Esses pontos estão alinhados com o que aprendi nos mini-cursos da Ultralize e em cases compartilhados em posts como Como equipes se alinharam melhor com OKRs. Funciona, de verdade.

OKRs para pequenas, médias e grandes agências

Muita gente acha que só grandes agências se beneficiam desse sistema, mas, honestamente, já vi microagências faturando cinco dígitos aplicando OKRs básicos, tanto quanto vi estruturas maiores ganhando mais escala e margem. O segredo está em adaptar a quantidade e natureza dos objetivos, sempre respeitando o momento da empresa.

Inclusive, indico a leitura do artigo OKRs para pequenas e médias agências: casos práticos para entender essa adaptação nos mínimos detalhes.

Minha conclusão: dar o primeiro passo é mais simples do que parece

Se existe algo que eu aprendi nesse tempo todo é que avançar, ainda que de forma imperfeita, é melhor do que ficar planejando eternamente. Com OKRs, o aprendizado vem rápido, e seu time ganha clareza na direção do crescimento. Não precisa esperar estar tudo “redondo”: basta vontade de fazer diferente.

O melhor momento para aplicar OKRs é agora.

Se quiser trocar ideias sobre gestão de agência e entender como aplicar de verdade OKRs para sair da operação desgastante, recomendo conhecer a proposta da Ultralize. Com uma metodologia própria, a Ultralize têm mostrado o caminho para mais de 500 agências digitais. Esse pode ser o seu próximo passo para um crescimento consistente e menos caótico.

Perguntas frequentes sobre OKRs em agências

O que são OKRs em marketing?

OKRs em marketing são objetivos inspiradores acompanhados de resultados-chave claros para medir avanços nas estratégias da agência. Normalmente, esses resultados envolvem crescimento de clientes, reconhecimento de marca, aquisição de leads e outras metas relacionadas ao core da agência de marketing.

Como implementar OKRs em agências?

A implementação começa escolhendo objetivos que realmente representem transformação. Depois, é fundamental definir resultados-chave mensuráveis e envolver toda a equipe na elaboração. O acompanhamento frequente, reuniões curtas e transparência são essenciais para não deixar os OKRs se transformarem em “metas decorativas”.

Quais os benefícios dos OKRs para agências?

Entre os benefícios principais, destaco clareza de direcionamento, maior engajamento da equipe, foco em resultados de verdade e capacidade de adaptação rápida. Além disso, o clima interno costuma melhorar quando todos sabem qual é o grande objetivo e acompanham o avanço juntos.

OKRs funcionam para todos os tamanhos de agência?

Sim, funcionam para diferentes tamanhos. O importante é ajustar a quantidade de objetivos e resultados-chave conforme a estrutura da agência. Eu já apliquei OKRs com sucesso em microempresas e em agências maiores. O segredo está no alinhamento com a cultura da equipe e no acompanhamento frequente.

Como medir resultados com OKRs?

Os resultados são medidos a partir dos indicadores definidos nos resultados-chave de cada objetivo. Acompanhar regularmente, seja em planilhas, dashboards digitais ou reuniões, possibilita correções de rota e ajuda a criar aprendizados para novos ciclos. O mais relevante é ter critério e honestidade ao avaliar os avanços.

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Rodrigo Bindes

SOBRE O AUTOR

Rodrigo Bindes

Rodrigo Bindes é um entusiasta da transformação de negócios através da estratégia e inovação. Apaixonado pelo universo do marketing e da gestão de agências, Rodrigo dedica-se a criar soluções que facilitam o crescimento sustentável de empresários e líderes de agência. Interessado em metodologias ágeis e no desenvolvimento de comunidades profissionais, ele acredita no poder do conhecimento compartilhado para impulsionar resultados reais.

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